Sem meta de rendimento, delegação de jovens baianos viaja para os Jogos Escolares 2014

3 de setembro de 2014
Sem meta de rendimento, delegação de jovens baianos viaja para os Jogos Escolares 2014
Por não Depois de não enviar representantes para os Jogos Olímpicos da Juventude, a Bahia terá uma delegação de 123 jovens atletas para a disputa dos Jogos Escolares da Juventude da categoria 12 a 14 anos, que será disputado entre os dias 4 a 13 de setembro na cidade paranaense de Londrina. Entretanto, apesar de ter representantes em 10 das 13 modalidades do evento, a equipe não carrega expectativas de superar uma meta de rendimento em relação as edições anteriores da competição.
Em entrevista ao Jornal A Tarde, o Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), Nilton Vasconcelos, a preocupação inicial é de que as escolas públicas e particulares estejam mais envolvidas com o engajamento das escolas com a prática dos esportes, por isso não existe uma meta a ser batida na competição nacional. “Não temos uma meta estabelecida quanto à soma de medalhas. Estamos em fase de mobilização das escolas particulares e públicas, para que elas se envolvam mais com as modalidades esportivas e competições interescolares” afirmou Vasconcelos, que também assinalou a parceria com a Sudesb no investimento do projeto.
Apesar da preocupação com o engajamento, nem todas as modalidades terão a participação do estado. Das 13 modalidades, a Bahia não participa da disputa do Badminton, Luta Olímpica e Ciclismo, o que o próprio Nilton assinala ser uma das metas para futuras participações na competição “Temos que ampliar nosso esforço para conseguir uma maior adesão das escolas na área da educação como um todo para contemplar as 13 modalidades” reforçou.
Dentre os classificados para a etapa nacional, os colégios particulares dominaram os esportes coletivos enquanto que as instituições públicas mandaram a maioria dos seus atletas para as modalidades individuais. Para o Diretor de Fomento ao Esporte da Sudesb e chefe da delegação baiana, Álvaro Oliveira, a vantagem das escolas privadas se deve ao maior compromisso com a prática esportiva, além da utilização de equipamentos esportivos próprios “Para os alunos de escolas públicas, normalmente é mais fácil treinar modalidades individuais. Em grosso modo, colégios da rede pública não tem ginásios, ou não são cobertos, as quadras não tem esturura” confessou ao periódico.
Entretanto, mesmo com melhor estrutura, a falta de equipamentos públicos de excelência também afeta os atletas de instituições particulares. “Faz muita diferença treinar em uma piscina de 50m, que é a que a gente compete. A gente vai para lá com desvantagem. Eles já treinam lá desse jeito. Aqui não falta talento, falta estrutura” desabafou ao jornal o atleta de Natação do Salesiano, Rafael Ribeiro.
Além dos Jogos Escolares da categoria 12 a 14 anos, também será realizada a etapa entre 15 a 17 anos nos dias 6 a 15 de novembro na cidade de João Pessoa, na Paraíba. 

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