Sem grandes novidades, a Fifa anunciou nesta segunda-feira (13) o vencedor do prêmio Bola de Ouro da entidade. Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, foi eleito o melhor jogador do mundo. O português derrotou Lionel Messi, do Barcelona, e Franck Ribéry, do Bayern de Munique.
O craque do Real Madrid foi o último homem a ganhar a Bola de Ouro antes de Messi vencer nos últimos quatro anos. Desde então, ocupa a posição de coadjuvante do argentino. Em 2013, o português foi alvo de ironia do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que criticou seu estilo de jogo “militarizado”, e inaugurou seu próprio museu, apesar de estar longe da aposentadoria. Mas até os seus detratores tiveram de se dobrar à sua eficiência. Foram 66 gols em 56 jogos em 2013 – e Cristiano ainda levou Portugal à Copa ao fazer quatro gols nos jogos da repescagem contra a Suécia.
A vitória de Cristiano Ronaldo apenas reforça as polêmicas criadas antes do anúncio oficial. A Fifa foi acusada de beneficiar o português ao ampliar o prazo de votação ao notar que quase metade dos eleitores (técnicos, jogadores e jornalistas) não havia enviado seu voto. Para muitos, foi a prova da falta de credibilidade do sistema. Para outros, uma forma de permitir que os jogos da repescagem das Eliminatórias fossem considerados, o que favoreceria Ronaldo.