
A Espanha dominou a partida na vitória sobre o Uruguai neste domingo (16), na Arena Pernambuco. Os espanhóis conquistaram o apoio da torcida presente no estádio e fizeram com que os uruguaios sentissem a pressão. Com dois belos gols – de Pedro e Soldado -, a Espanha mostrou a que veio nesta Copa das Confederações. O Uruguai, no entanto, mostrou que não se rende fácil e marcou no fim da partida, mostrando que ainda está vivo na competição.
O JOGO
A Espanha entrou em campo do jeito de sempre: impondo o seu toque de bola e tomando conta do meio de campo. Sempre com a participação de Iniesta, a Fúria tentava furar o bloqueio dos uruguaios acionando Jordi Alba. No entanto, o Uruguai marcava no seu campo de defesa, apenas com Cavani e Suárez avançados.
Enquanto os espanhois criavam jogadas, as bolas do ataque uruguaio eram facilmente recuperadas. Os jogadores da Celeste erravam muitos passes, o que facilitou o domínio da partida pela Espanha. A Fúria conseguiu sua primeira chance perigosa aos 9 minutos, quando Fábregas acertou uma bola de direita na trave do gol uruguaio.
Aos 19 minutos de jogo, após uma cobrança de escanteio, Cavani – que participou muito da defesa uruguaia – tirou a bola, que sobrou para Pedro. O atacante pegou de primeira e a bola desviou no zagueiro Lugano, enganando Muslera.
O Uruguai sentiu a pressão e marcou faltas sem necessidade, aumentando ainda mais as chances dos europeus. No entanto, o segundo gol da Fúria saiu de uma belíssima jogada de Fábregas. O meia fingiu que ia chutar e passou a bola para Soldado, que recebeu sozinho e bateu sem chances para o goleiro. Depois do segundo gol, os uruguaios buscaram diminuir o placar sem sucesso.
Uruguai acorda no fim e diminui o placar
No intervalo, o técnico Óscar Tabáres tirou o meia Gastón Ramírez e colocou o volante Álvaro González. Os uruguaios passaram a marcar mais no meio de campo buscando aumentar o tempo de posse de bola. Os espanhois, por sua vez, continuaram tocando enquanto tentavam furar a marcação uruguaia.
Apesar de conseguir interceptar mais a bola, o Uruguai continuou a sofrer com a pressão dos espanhois. Aos 5 e 10 minutos da segunda etapa, a bola chegou com perigo ao gol de Muslera. Com a falta de ofensiva da Celeste, a torcida pernambucana passou a gritar o nome de Forlán, que estava no banco de reservas. Tabáres atendeu e tirou Diego Pérez.
A chance mais perigosa do Uruguai saiu de uma falta aos 28 minutos. Sergio Ramos entrou numa dividida perigosa com Lodeiro e o árbitro marcou uma falta frontal. Na cobrança, Forlán mandou a bola por cima do gol.
Aos 43 minutos, no entanto, os uruguaios conseguiram fazer o seu gol. Martínez recebeu a bola e foi derrubado por Maxi Pereira na esquerda. Luis Suárez cobrou a falta e marcou um golaço por cima da barreira, sem chances para o goleiro Casillas.
Depois de sofrer o gol, a Espanha acordou e fechou a zaga para não sofrer o empate. Os uruguaios sentiram a possibilidade de mais um gol e passaram a pressionar o meio de campo espanhol. Já no fim do jogo, os espanhois conseguiram uma grande chance com um lançamento de Juan Mata para Soldado, que foi derrubado fora da área, mas o juiz não marcou a falta.
FICHA TÉCNICA
Espanha 2 x 1 Uruguai
Copa das Confederações
Local: Arena Pernambuco, Recife (PE)
Data-Hora: 16/6/2013, às 19h
Árbitro: Yuichi Nishimura (Fifa-JAP)
Auxiliares: Toru Sagara (Fifa-JAP) e Toshiyuki Nagi (Fifa-JAP)
Gols: Pedro e Soldado (ESP); Luis Suárez (URU)
Cartões amarelos: Piqué e Arbeloa (ESP); Cavani (URU)
ESPANHA: Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Sergio Busquets, Xavi (Javier Martinez) e Iniesta; Pedro (Juan Mata), Soldado e Fabregas (Cazoria). Técnico: Vicente Del Bosque.
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Martín Cáceres; Gargano (Lodeiro), Diego Pérez (Forlán), Cristian Rodríguez e Gastón Ramírez (Álvaro González); Cavani e Luis Suárez. Técnico: Óscar Tabárez.